A atividade proposta nesse dia foi bem desafiadora. À medida em que nos desdobramos para fazer modelos diferentes de lamparinas, deveríamos escolher um texto para compartilhar à luz das nossas criações inusitadas.
Cada um tinha a obrigação de fazer bom uso da iluminação que lhe fora permitida. Valia contar histórias, cantar, declamar poemas ou apenas lutar contra a vontade de sua lamparina teimosa em não acender.
Surgiram encenações carregadas de sentimentos
e a todo ser sensível se fazia a indagação das imagens criadas no centro da sala.
e a todo ser sensível se fazia a indagação das imagens criadas no centro da sala.
Cada qual no seu limite, ou na sua idealização de luz perfeita, tentava transpor seus pensamentos a respeito da necessidade de luz, em vários aspectos, de variados conceitos e nomenclaturas.
Em meio a tantos textos poéticos e cenas bem elaboradas, confesso meu receio de apresentar meu singelo trabalho. Achei-me diminuída, não por valor, mas por tamanho (de texto, pra ser bem exata!), afinal, tinha em mente apenas uma frase... a frase que resumia meus pensamentos e reflexões sobre meu trajeto.
Maldita frase!!! Ou melhor, frase 'NÃO-dita'...
Só agora me vem a coragem.
E digo sem medo:
"Toda a Arte que eu supostamente crio,
é um reflexo turvo das coisas que eu vejo no Mundo.
O mesmo Mundo que é iluminado por mim e por Você!"
Natasha K.
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